"É tudo ficção", diz autor de nova minissérie da Globo que tem como tema a presidência da república

CARLA NEVES

No Rio

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    Maria Fernanda Cândido e Domingos Montagner: protagonistas de "O Brado Retumbante" (12/12/2011)

    Maria Fernanda Cândido e Domingos Montagner: protagonistas de "O Brado Retumbante" (12/12/2011)

"É tudo ficção, tudo da cabeça da gente", adiantou Euclydes Marinho ao apresentar à imprensa a minissérie "O Brado Retumbante", na noite desta segunda-feira (12) no Rio Centro, zona oeste do Rio de Janeiro. O autor da nova minissérie da Globo, que estreia no dia 17 de janeiro, logo após o "BBB 12", disse que a história vai girar em torno de Paulo Ventura (Domingos Montagner), um advogado carismático que vai parar na Presidência da República a partir de uma manobra política que não saiu exatamente como se previa.

"A minissérie mostra a história de um homem que virou político por acaso. E se passa em um Brasil contemporâneo, mas num universo paralelo. O presidente não se parece com nenhum da nossa história. Aliás, o personagem foi escrito para que não fosse identificado com nenhum outro", explicou Euclydes, que pretende mostrar que por trás de todo presidente existe um ser humano. "Sempre tive curiosidade em saber como é um presidente entre quatro paredes, mostrar que é alguém que tem dor de barriga, problemas com mãe, filhos, mulher", explicou.

Elenco da nova minissérie da Rede Globo, "O Brado Retumbante"
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Intérprete do protagonista, Domingos Montagner contou que não se baseou em nenhum presidente brasileiro especificamente para criar seu personagem. Até porque, segundo ele, Paulo Ventura é um líder atemporal. "Estudei a postura de alguns líderes. Gosto de ler o personagem e pensar muito sobre ele", afirmou o ator, apressando-se para definir seu papel: "Ele não queria ser presidente. Mas quando se tornou achou que podia consertar o mundo", ressaltou.

Domingos também falou sobre a parceria com Maria Fernanda Cândido, que interpreta Antônia, mulher do presidente. "Ela é uma parceira maravilhosa", elogiou. Feliz em dar vida à mulher do presidente, Maria Fernanda também elogiou Montagner e contou que, assim como o companheiro de cena, não se inspirou em nenhuma primeira-dama específica para compor a personagem. "Acho que a Antônia tem traços de todas elas, mas não representa nenhuma delas", definiu.

 

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