Em entrevista ao crítico Maurício Stycer no UOL Vê TV desta quarta-feira (31) o apresentador João Kléber creditou a sua eliminação no reality show “A Fazenda”, em 18/8, ao fato do público preferir confusão à educação na TV. “Sempre me acusam de promover baixaria na televisão, porém, no instante em que entro em um programa e demonstro quem sou realmente, um sujeito gentil, sincero e amoroso, me colocam para fora. Ou seja, o público reclama, mas gosta mesmo é de ver o circo pegar fogo”, diz João.  

Ainda sobre o reality, João afirmou: “se ainda estivesse lá, não deixaria o Gui Pádua chamar a Joana Machado de bêbada, e não só porque me apaixonei por ela, mas por uma questão de educação. É muita falta de respeito alguém se reportar a uma moça desta forma. Alguém devia ter se levantado e dado um toque nele”.  

Ao longo do programa, João falou sobre sua carreira na televisão e comentou as suspeitas de que o quadro “Teste de Fidelidade” era armado: “a situação era real, não havia nada combinado, porém trabalhávamos na edição e no momento da chamada ao vivo para que as situações ganhassem em intensidade”. 

Quanto à punição que manteve a Rede TV fora do ar por 24 horas em função do teor das pautas do programa "Eu Vi Na TV", o apresentador falou: “o processo foi julgado à revelia, por uma falha do departamento jurídico da emissora na época, que não comunicou as datas de audiência para ninguém. Cheguei a mandar uma carta ao ministro da Cultura reclamando de censura, mas nunca recebi resposta”.  

Atualmente morando em Portugal, onde comanda o “Fiel ou infiel”, programa com formato semelhante ao conhecido quadro “Teste de Fidelidade”, João se mostra disposto a voltar ao Brasil. “Tenho pretensão de voltar. Eu era líder de audiência e quero continuar a trabalhar com as classes C e D”. Enquanto isto não acontece, ele reafirma sua vontade de levar Joana para a Europa: "fiz o convite para a Joana ir comigo e mantenho a minha palavra".