"Ele se sente mais à vontade com o mundo animal", diz Cauã sobre seu papel em "Cordel Encantado"

CLAUDIA DIAS

Colaboração para o UOL

  • AgNews

    Cauã Reymond na apresentação de "Cordel Encantado", próxima novela das seis (28/3/2011)

    Cauã Reymond na apresentação de "Cordel Encantado", próxima novela das seis (28/3/2011)

O trato com os animais e com as pessoas que lidam com eles. Foi essa a forma que Cauã Reymond encontrou para ficar mais perto do universo de Jesuíno Araújo, seu personagem em “Cordel Encantado”, a próxima novela das 18h, que estreia no próximo dia 11 de abril, na TV Globo. “O principal na preparação foi a minha relação com o meu cavalo. Acho que, se o Jesuíno estivesse em uma novela em que não tivesse que falar, falaria muito pouco. Ele é um cara que se sente mais à vontade com o mundo animal do que com gente”, explica.

Com a personalidade completamente urbana, tanta proximidade do mundo animal fez Cauã pensar até mesmo em comprar o seu companheiro de cena. “Foi uma relação boa. Estou quase comprando o meu cavalo, estou seduzido. Já perguntei o preço, me peguei pensando onde colocaria... Mas, lá em casa já tem quatro cachorros e três gatos, um cavalo seria perfeito”, diverte-se.  

Estou quase comprando o meu cavalo, estou seduzido. Já perguntei o preço, me peguei pensando onde colocaria... Mas, lá em casa já tem quatro cachorros e três gatos, um cavalo seria perfeito

Cauã Reymond, ator

Mesmo tendo acabado de sair de um trabalho denso, em "Passione", onde interpretou o drogado Danilo, o galã não hesitou em aceitar o seu primeiro protagonista. “Se fosse um personagem semelhante, eu teria medo e provavelmente não aceitaria. Mas, como saio de um cara que é dependente químico para um herói do sertão, de uma fábula... E é um horário que fala para um público diferente. Eu não estou emendando uma novela das oito. Tem muita coisa que distancia um trabalho do outro, por mais que o tempo não”, completa.

Cauã procura não pensar na responsabilidade de estar no centro da trama. “Pensei nisso quando ainda estava em "Passione" e surgiu o convite. Fiquei analisando se ia fazer ou não. E durante os estudos, percebi que abordei o personagem da mesma forma que fiz com os outros. Que dá um nervosinho na barriga, eu acho que dá, porque a "Veja" vai falar mal da gente”, brinca, referindo-se à possível crítica da revista.

Questionado sobre se Jesuíno o ajudaria a se livrar da carga dramática do anterior, ele ri. “Dois meses no Havaí seria melhor”, brinca. Mas, nem os dois meses no Havaí seriam suficientes. Afinal, ainda em fase de recuperação da cirurgia no quadril a que se submeteu em setembro do ano passado, ele ainda não conseguiu voltar a surfar, um de seus esportes preferidos. “Daqui a uns 20 dias, devo estar de volta ao mar”, diz, entusiasmado.

Globo apresenta "Cordel Encantado"
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