Oliver Stone divulga série de TV na Venezuela e relembra o amigo Chávez

  • Xinhua/Boris Vergara

    Oliver Stone (dir.) assina um cartaz da série "A História não contada dos Estados Unidos" para Nicolás Maduro, no Palácio de Miraflores, em Caracas

    Oliver Stone (dir.) assina um cartaz da série "A História não contada dos Estados Unidos" para Nicolás Maduro, no Palácio de Miraflores, em Caracas

O diretor de cinema americano Oliver Stone se reuniu nesta quarta-feira (11) em Caracas com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em um encontro que ficou marcado pela lembrança do falecido líder Hugo Chávez, com quem o cineasta tinha uma relação muito próxima.

Stone, que está em viagem promocional de sua nova série de televisão "The Untold History of the United States" ("A história não contada dos EUA", tradução livre), foi recebido no Palácio Miraflores, a sede do governo venezuelano, por Maduro e sua esposa, Cilia Flores.

O presidente venezuelano serviu de guia para Stone durante um passeio pelo palácio, que se concentrou no escritório onde Chávez fez seu último discurso público, alguns meses antes de morrer de câncer.

Com a ajuda de uma tradutora, Maduro relatou a Stone os detalhes daquele discurso, no qual Chávez, pela primeira vez, revelou a possibilidade de que o câncer poderia impossibilitá-lo de continuar governando.

O diretor de filmes como "JFK: A Pergunta que Não Quer Calar" presenteou Maduro com uma cópia de "The Untold History of the United States" e um cartaz da série autografado.

Stone conheceu Chávez em dezembro de 2007 e o escolheu como protagonista de seu documentário "Ao Sul da Fronteira", que explora os movimentos políticos e sociais de cinco países da América do Sul.

O documentário faz um retrato político e humano muito favorável a Chávez, e inclui depoimentos do ex-presidente Lula, de Evo Morales, Rafael Correa, Cristina e Néstor Kirchner, Raúl Castro e Fernando Lugo.

Após a morte de Chávez, no dia 5 de março deste ano, o diretor disse que chorava a perda de "um grande herói para a maioria de sua gente e para aqueles que sofrem para encontrar seu lugar no mundo".

"Odiado pelas classes dominantes, Chávez viverá para sempre na história. Meu amigo, descanse finalmente em uma paz ganhada há muito tempo", afirmou o diretor na época.

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