O que se verifica, quase o tempo todo, por parte de vários animadores, é a insistência em posar de bonzinho ou de se colocar como patrono de causas perdidas, em atitudes que chegam a beirar o ridículo.

 

Não é e nunca foi função de programa de televisão dar casa ou carro para ninguém, encontrar pai com filho que nunca se viram, apresentar casos de tortura contra menores ou promover casamento de anões. Qualquer uma dessas coisas e outras muito piores são feitas, porque por trás, pela frente ou lados, existe o desejo de somar alguns miseráveis pontos. É preciso que determinadas situações se esclareçam de vez: hipocrisia e benfeitoria não são palavras sinônimas em dicionário nenhum. 

 

É o que aqui já se disse e deve ser repetido: em vez de Ibope ou GfK, as emissoras deveriam se preocupar com a qualidade das suas programações. Investir em boa produção. Pelo que existe, só será possível medir o tamanho da sujeira.

 

Termômetro

A qualidade dos programas de televisão é milimetricamente medida pelo nível dos seus anunciantes.

 

Esses, os que trilham o caminho do mal, são aqueles que não conseguem ir além do cogumelo do sol, remédios vários e do armazém da esquina.

 

Protesto

São muitas as reclamações de telespectadores da Band, especialmente do Rio, contra a péssima qualidade técnica oferecida na transmissão de São Paulo e Flamengo, domingo, do Morumbi.

 

Foram vários, segundo essas pessoas, os problemas de áudio e vídeo apresentados durante o jogo. Do outro lado, como sempre, a Globo voando. Não dá.

 

Mau começo

Por acaso, a primeira rodada do Campeonato Brasileiro já foi uma tremenda enganação. Nos dois jogos básicos da TV – Cruzeiro e Corinthians, São Paulo e Flamengo, três equipes botaram times reservas em campo.

 

A televisão, que paga muito por isso, deveria se posicionar melhor a respeito. A baixa audiência é simples consequência.

 

Deu um gás

Muito já se comentou do novo "Zorra" nas últimas horas. Como "amostra grátis", valeu.

 

Evidente que alguns ajustes serão feitos em pleno "voo", mas se trata de uma fórmula que mais se ajusta aos dias atuais. Tem também uma produção mais cara para um tempo de arte menor.