Império

História do beijo virou novela na Globo e fora dela

Flávio Ricco

Flávio Ricco

Colunista do UOL*
  • Divulgação/ TV Globo

    Na novela "Império", beijo gay deve ficar no "quase"

    Na novela "Império", beijo gay deve ficar no "quase"

Esse negócio de beijo de homem com homem ou mulher com mulher está virando novela na Globo e fora dela.

Tem uma parte que passou a considerar o selinho ou o valendo de vez altamente imprescindível, porque é um simples retrato da vida atual, enquanto outras pessoas simplesmente entendem que não deve ser assim. Que não há necessidade de - em todo momento - se chegar a tanto e transformar tal coisa em propaganda.
 
É indiscutível que a Globo, no caso dela quebrando um tabu, permitiu que o beijo acontecesse em "Amor à Vida", no caso de dois homens, e depois na "Em Família", entre duas mulheres. O SBT, antes, tinha feito isso com as atrizes Luciana Vendramini e Giselle Tigre.
 
São três situações que, no fim de tudo, acabaram comprovando a naturalidade do ato. E assim que deve ser, dentro e fora da TV. O virar uma obrigação é que agora se transformou em discussão.
 
Botar homens ou mulheres, a qualquer momento, se atracando por se atracar, passará a vulgarizar algo que até aqui foi tratado com respeito e simples consequência.
 
Agora é a vez de "Império". Em capítulo que chegou nas mãos da imprensa, informa-se que constava a cena de beijo dos personagens do José Mayer e Klebber Toledo. Só que não rolou. E, comenta-se, nem irá rolar.
 
Houve o entendimento na Globo que não havia essa necessidade e que a existência de tal cena em nada iria acrescentar ou diminuir alguma coisa da história.
 
*Colaboração José Carlos Nery
 
 

Flávio Ricco

Jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como Tupi, Globo, Record e SBT. Dirigiu o "Programa Ferreira Netto" e integrou a equipe do "SBT Repórter". Escreve sobre televisão desde 2003. Email: colunaflavioricco@uol.com.br.

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