Redações falam em boicote a cobertura de manifestações

Flávio Ricco

Flávio Ricco

Colunista do UOL*
  • Agência O Globo

    Cinegrafista da Band é ferido por explosivo na cabeça, durante ato na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. O objeto explodiu muito perto da cabeça do repórter cinematográfico, que sofreu um afundamento do crânio

    Cinegrafista da Band é ferido por explosivo na cabeça, durante ato na Central do Brasil, no centro do Rio de Janeiro. O objeto explodiu muito perto da cabeça do repórter cinematográfico, que sofreu um afundamento do crânio

Depois do episódio ocorrido na última quinta-feira (6) no Rio de Janeiro, quando o cinegrafista da Bandeirantes, Santiago Andrade, foi ferido na cabeça enquanto filmava ato contra aumento da passagem de ônibus, cresce um movimento para que as redações boicotem a cobertura dessas manifestações.

Há uma revolta muito grande com a falta de segurança, o despreparo das autoridades e dos próprios manifestantes.

No Brasil, lamentavelmente, certas coisas sempre funcionam de maneira diferente e, na maioria das vezes, não chegam ao final desejado.

A questão do protesto, que começou com a melhor das intenções, foi vulgarizada a partir da infiltração de bandidos e baderneiros. Virou naquilo que temos visto nos últimos dias.

Leia a coluna na íntegra

*Com colaboração de José Carlos Nery.

 

Flávio Ricco

Jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como Tupi, Globo, Record e SBT. Dirigiu o "Programa Ferreira Netto" e integrou a equipe do "SBT Repórter". Escreve sobre televisão desde 2003. Email: colunaflavioricco@uol.com.br.

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