Copa das Confederações deixa questões para Mundial de 2014
A Copa das Confederações foi em frente, mas ficaram algumas coisas que agora merecem melhor avaliação, com foco no Mundial do ano que vem. A Fifa, responsável pela geração de TV, fez por bem adequar a marcação do tempo de jogo aos nossos costumes. Começou com o cronômetro correndo ao estilo europeu, para depois se ajustar à maneira daqui. Ponto a favor.
Mas ainda é preciso modificar outras tradicionais imposições ou aberrações, como a comunicação visual nos estádios e fora deles. Todas as informações são colocadas, primeiro em inglês, depois em português. No serviço de som, a mesma coisa. Por que não o contrário?
E, isto, no instante em que um jornal da Espanha colocou San Salvador como capital da Bahia e que australianos do "Today Sports", do canal Nine, questionaram se o idioma do Brasil era o brasileiro. Não tinham isso ao certo.
Por fim --e por questão de espaço não citar outras tantas-- foi lamentável o que aconteceu em Belo Horizonte, na semifinal contra o Uruguai. Quem se dirigiu ao Mineirão teve todas as facilidades de transporte, inclusive ônibus de graça. Para as demais pessoas, a maioria trabalhadores, não. Isso é dividir o país ao meio. Não se deve e nem pode.
Perto do fim
Se nenhum imprevisto acontecer no meio disso, até o dia 25 próximo a Record irá concluir as gravações de "Dona Xepa". Isto, com toda certeza, para tentar economizar um pouco, porque no ar não deve terminar antes de outubro.
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Marília Gabriela posa para foto durante coletiva do programa "Gabi Quase Proibida", em São Paulo
Agora sim
No SBT ninguém explica até hoje a razão de uma entrevista da Marília Gabriela com Iris Abravanel, gravada em 2010, nunca ter saído do arquivo. Virou mistério.
Agora se assegura que a história será outra. Como parte dos trabalhos de promoção de "Chiquititas", já está combinado entre elas a gravação de um "De frente com Gabi", talvez no decorrer da semana.
Hora do troco
Aqui, a partir de observações de bastidores, se falou que a Record, com tanta "Fazenda" no ar, passou a ser chamada de TV Matagal.
Os seus simpatizantes, desconfiando da origem e devolvendo, também já chamam o SBT --que ainda nem estreou "Chiquititas"-- de TV Orfanato. E, assim, vamos indo.
Chiadeira forte
Já existe um pedido de socorro nos bastidores de "Sangue Bom", da Globo. A queixa do elenco cresce a cada dia contra o excesso de pessoal. A novela começou com 63 atores e já tem mais de cem, a maioria fazendo figuração de luxo.
Fazenda da Record
Um diretor da Record, ao avaliar a primeira semana do programa no ar, concluiu que este "é o melhor-pior elenco que 'A Fazenda já teve". O mais imprevisível de todos. Quase uma bomba-relógio.
Aperto de mão
Johnny Saad, número 1 da Band, que está saindo de férias, fez questão de registrar na sexta-feira o seu agradecimento ao pessoal do esporte pela cobertura da Copa as Confederações. Os resultados superaram as expectativas.
Plano da Band
Diego Guebel, hoje um dos mais importantes em todo o esquema da Band, está finalizando trabalhos para a montagem de uma central de informações, que irá atender a todas as emissoras do grupo --rádio e TV. Uma linguagem única, velho sonho do dono Johnny Saad.
Chegando lá
A direção do +Globosat vive a expectativa de registrar a exibição do 100º programa em pouco menos de um ano. Isso deve acontecer já no segundo semestre. Desde novembro de 2012, quando o canal foi lançado, 71 programas inéditos, entre documentários, séries e minisséries, já foram transmitidos.
Playboy infantil
Em entrevista a Amaury Junior, Antonia Fontenelle relembrou com emoção a morte de Marcos Paulo, seu companheiro de vida por sete anos. E também falou de toda a briga pelo testamento, do filme parado por causa dele e da "Playboy", convite aceito quando estava casada e que ela fez, aos 40 anos, "para meninos e meninas". No programa desta terça, na Rede TV!
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Amaury Jr. entrevista Antônia Fontenelle em seu programa
Repercussão
Ao encontro de nota publicada na sexta-feira, sobre a falta de cuidado que hoje se observa entre os repórteres na maneira de se apresentar, Helio Costa mandou e-mail dizendo o seguinte:
"No meu tempo recebia uma verba especial de US$ 1 mil, a cada dois meses, para comprar roupas, sob rigorosa supervisão de duas assistentes. Vale lembrar que naquela época, anos 70/80, um terno Canali, meu preferido, custava US$ 700; uma camisa Ermenegildo Zegna, US$ 90; e um sapato Moresch, US$ 100, em New York".
Helio, vale lembrar, foi correspondente da Globo, nos Estados Unidos, por muitos anos.
Bate - Rebate
- A Globo avisa que a saída para uma externa do Lair Rennó, do "Encontro", foi por conta da "Dança dos Famosos"
- Mas que ele irá continuar no estúdio.
- O site do Multishow montou uma pesquisa para escolher a nova girl band do reality "Fábrica das Estrelas"
- O programa, que está indo muito bem, tem direção do Rodrigo Branco.
- Tá tudo muito bom, tudo muito bem, mas para ser engraçada em "Amor à Vida" será que precisa a Tatá Werneck andar daquele jeito?
- Sophia Abrahão, que foi da Record, já está com um pé e meio dentro da Globo
- Praticamente em vias de entrar numa próxima novela
- É impressionante o número de programas de culinária no "Bem Simples". Parece que não pensam em outra coisa
- A direção da Band jura, de pés juntos, que não existe nada prometido para Dani Calabresa sobre um programa só dela no ano que vem
C'est fini
A Rede TV!, segundo alguns, virou uma emissora de televisão cercada de igrejas por todos os lados. Isto é que complica a vida de quem está lá dentro e assusta quem é convidado para assumir um ou outro cargo de maior importância.
O problema é o verso de tudo, porque, graças ao dinheiro dessas igrejas, os salários dos funcionários passaram a ser pagos em dia. Sinuca de bico.
Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!
*Colaboração de José Carlos Nery
Flávio Ricco
Jornalista, passou por algumas das mais importantes empresas de comunicação do país, como Tupi, Globo, Record e SBT. Dirigiu o "Programa Ferreira Netto" e integrou a equipe do "SBT Repórter". Escreve sobre televisão desde 2003. Email: colunaflavioricco@uol.com.br.