Recorde do BBB surpreende a própria Globo. E deve ser batido.

Você pode gostar ou não do “Big Brother Brasil”, vai de cada um. É uma coisa subjetiva. Concordar ou não concordar com ele. Direito que também não pode ser negado a ninguém. Indiscutível.

Mas um programa de televisão que, em dois dias, ao colocar três dos seus participantes na eliminação, chega a 92,3 milhões de votos precisa ser visto com atenção. E respeito.

Aí que entra o valor do profissional na televisão brasileira. Em poucos países, mais ou menos avançados, o “Big Brother” provoca toda essa comoção. O nosso, sem qualquer modéstia e orgulho para quem mexe com isto, está entre os melhores.

Evidentemente que uma coisa nada tem a ver com a outra, mas só para efeito de comparação, no segundo turno das eleições em 2006, juntos, os dois candidatos à Presidência da República totalizaram 95,8 milhões dos votos obrigatórios válidos. Isso depois de um ano inteiro de campanha.

Está certo também, que numa eleição oficial, o cidadão só vota uma vez, mas o “BBB”, em dois dias com o seu “paredão”, passar dos 90 milhões é uma coisa completamente fora dos padrões.

Nesse embalo, os números passarão fácil dos 100 milhões ainda na edição atual. Nem a Globo esperava por tanto.

Que bobagem

“Poder Paralelo” foi a grande novela da Record nos últimos tempos. Mas por que programar o seu último capítulo numa noite de paredão do “Big Brother”? 

Por que não espicharam em um dia e não terminaram na quarta-feira, concorrendo com o futebol? Haveria até a possibilidade de alavancar melhor os outros produtos.

Deu 17 pontos. Poderia, em outro dia, facilmente chegar aos 20 ou 21.

Parece que não pensam.

Me explica

Antonio Fagundes tem uma voz bonita. Hoje, a marca do comercial de um cartão de crédito.

Por que nas novelas, já de muitos trabalhos, ele insiste no tipo da língua presa? Vício feio que vem do “Carga Pesada”.

Em “Tempos Modernos” também está sendo assim.

Tem que destravar. Cadê a fono da Globo?

Vai bem

Se no começo de “Viver a Vida”, ela era uma dúvida, ninguém sabia exatamente o que ia acontecer, hoje se transformou numa agradável realidade.

Está muito bom, maduro, o trabalho da Bárbara Paz como Renata. Convence.

Suspenso

A Bandeirantes desativou o link para inscrições do “Zero Bala” que havia no seu site.

Se o seu Departamento Comercial não fechou novas parcerias para o programa que foi comandado por Daniella Cicarelli e Otávio Mesquita, não tinha sentido algum continuar recebendo inscrições ou segurar o link.

Aliás, é bom não esquecer de avisar ao pessoal da Endemol.

Viu só

A nova novela do SBT, “Uma Rosa com Amor”, que em sua estreia na segunda-feira deu 5 de média, no segundo dia já marcou 6 pontos.

Assim que tem que ser.  Ainda é pouco? É. Mas tem condições de melhorar.

Bem a propósito

Pergunta da Luciana Gimenez, no “Superpop”, terça-feira, a uma vítima do terremoto no Chile, 8,8 graus na escala Richter:

- Você sentiu medo?

Tem que entrar no “como assim?”

Informação

A evolução de investimentos no esporte brasileiro, incluindo a TV, chega a números impressionantes, segundo pesquisas realizadas pela respeitável Crowe Horwath RCS.

De 2003 a 2008 houve um salto de R$ 800 milhões para R$ 1,7 bilhão.

De 2008 a 2014, com a Copa do Mundo e preparativos da Olimpíada, deve chegar a R$ 3,4 bilhões. O dobro.

Tudo certo

“Passione”, novela de Silvio de Abreu que substituirá “Viver a Vida”, tem seu curso totalmente regularizado no Ministério da Justiça.

Na terça-feira, inclusive, saiu a classificação indicativa, “não recomendada para menores de 12 anos - exibição depois das 20 horas”.

As gravações continuam na Itália e agora no Guarujá.

Agora vai?

Depois de “Amor Além da Vida”, “Entre Dois Amores” e “Duas Vezes Amor”, parece que agora não tem mais volta.

Em se tratando da próxima novela das seis, de Elizabeth Jihn, o comando da Globo escolheu como título “Escrito nas Estrelas”. Sobre o “parece”, é bom colocar um pezinho atrás.

“Escrito nas Estrelas” é nome de um filme americano de 2001(“Serendipity”, no original), com John Cusak e Kate Beckinsale, e também de uma música de Tetê Espíndola.

Se não tem tu

A Globo não descartou inteiramente o uso de “Emergência” como título do novo seriado de Marcius Melhem, forte candidato a ocupar as suas noites de domingo, depois do “Fantástico”.

Pode rolar um jeitinho, uma maquiagem... para que continue.

A ideia de agora é fechar como “Alô, Emergência”.

Bela grávida

Giselle Itié, ou melhor, sua personagem em “Bela, a Feia”, na Record, vai descobrir que está grávida de Rodrigo (Bruno Ferrari), nos próximos capítulos.

Gisele Joras, autora, tem preferência por uma menina.

Fora da grade

O programa “O Preço Certo”, com Juan Alba, teve os seus trabalhos interrompidos na Record.

Está fora da grade da tarde. E fora do ar.

A Comunicação da emissora ainda não informa se tem volta.

C'est fini

Junto com o cenário, o “SBT Brasil” também estreou a sua nova trilha sonora. Trabalho do Afonso Nigro.

Muito bem feito.


Sobre o “Emergência” ou “Alô, Emergência”, embora existam outras tantas opções para título, a primeira gravação aconteceu na terça-feira.

Todo mundo bastante animado.


A banda Hori, liderada pelo Fiuk, filho do Fábio Junior, também do elenco de “Malhação”, lança no próximo “Domingão” o seu primeiro CD.

Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

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