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SUSAN MELLO
Especial para o UOL

Num jogo em que os concorrentes se posicionaram numa formação de cinco contra dois, Rafinha é o líder da semana. Esta semana a casa do "Big Brother" está de fato dividida. Após a briga de Marcelo com Thatiana, todos, com exceção da Gyselle, se afastaram do Doutor. Hoje, ele amarga um dos maiores isolamento que um participante de BBB já teve na história do programa.

Marcelo é inocente nessa história? Não. Ele é movido pelo excesso em suas atitudes, ele reage aos apelos feitos diariamente pelo apresentador do programa, que tem chamado os confinados a participarem do jogo.

Marcelo tem uma personalidade que não esquece o que lhe fazem, o que lhe confere uma grande dificuldade em lidar com as inúmeras divergências não explícitas do grupo. Mas, como no jogo do BBB não existe perdão, isso o torna apenas mais um jogador no "Big Brother Brasil".

Rafinha é líder. Durante a semana ele havia declarado que votaria naquele que nunca tivesse enfrentado um paredão. Hoje, ele já diz que votará em quem ele não tem afinidade. É quase certo que o voto do Rafinha será no Marcelo, um antigo desafeto que esta semana abriu a guarda ao brigar com Thatiana e se colocou na mira do tiro.

Rafinha tinha levantado a bandeira branca em sua briga com o médico, deu-lhe de presente uma visita ao show do Roberto Carlos e também havia confidenciado a alguns na casa que votaria em quem não tivesse ainda passado por um paredão. Mas, ao tomar partido na briga entre Thatiana e Marcelo, ele já começa a mudar o seu discurso.

A briga foi grande, varou a madrugada. No turbilhão das emoções afloradas, Thati revela suas experiências homossexuais. Isso não foi surpresa para o público que assiste às edições no pay per view. No entanto, essa revelação, que poderia ter aberto a possibilidade de uma discussão interessante no grupo, caiu no vazio do esquecimento. Ninguém toca no assunto.

Na oitava edição do BBB, o que está valendo é varrer depressa para debaixo do tapete toda e qualquer divergência ou polêmica. Esse é um grupo que teima em não olhar de frente os problemas que os aflige. No meio de tanto medo, sobram o Marcelo e as suas investidas no jogo.

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