A conquista do posto de líder pelo comerciário Agustinho nesta quinta, 9 de fevereiro, mantém o domínio dos cariocas na suíte vip do "Big Brother Brasil 6".

Em cinco semanas de competição, três pessoas, todos nascidos no Rio de Janeiro, chegaram à liderança do grupo duas vezes cada. Agustinho foi o primeiro, no dia em que entrou na casa. Depois foi a vez de Inês, novamente Inês em dupla com Iran, em seguida Iran e agora Agustinho.

Rafael, professor de matemática, se entusiasmou com os cálculos de probabilidades. Segundo ele, as chances de isso acontecer no grupo são de 0,018% ou 1 em 5437. Considerando as coincidências de os nomes dos três começarem com vogais e de Inês e Iran terem o mesmo sobrenome e o mesmo número de letras, essa probabilidade será ainda menor.

Agustinho chegou ao trono numa prova em que cada participante deveria indicar secretamente suas afinidades na casa. Seu nome foi citado seis vezes, por pessoas que gostam, não gostam ou são indiferentes a ele.

Rafael foi o único "brother" não citado pelos colegas, apesar de estar sempre no meio das polêmicas do grupo. Na terça, depois de vencer o paredão, se revoltou, chutou objetos e brigou com Carlão. Logo depois fez as pazes com o advogado e afirmou que serão amigos para sempre.

Já para o tradutor Gustavo, amizade é pouco em relação a Inês. O ex-monge, que até dias atrás estava indeciso quanto à sua sexualidade, declarou "amor carnal" pela fisioterapeuta. Apaixonado, persegue a moça e exige que ela corresponda. Inês diz que gosta dele, mas foge.

Durante o programa ao vivo, o apresentador Pedro Bial pediu a Gustavo que definisse "amor". Os ensinamentos do seminário estavam na ponta da língua e o mineiro citou a primeira carta de São Paulo aos Corintios, que afirma que o amor é paciente, prestativo e não sente inveja. Já o carnal, para ele, não é tão puro, e Bial rebateu: "você não está sendo um pouco católico demais?".

Penitência
Até o próximo domingo, além de saber trechos da Bíblia, Gustavo e os outros competidores terão de demonstrar talento para o humor. O castigo, escolhido pelo público, faz parte do quadro "Big Boss" - os jogadores poderão ser chamados a qualquer momento pela produção para contarem piadas para as câmeras.