Novidade na nona edição do BBB, o Quarto Branco foi apresentado como uma câmara de tortura e apimentou o reality show com as cenas de sofrimento que proporcionou aos três confinados – Ralf, Newton e Leo. Submetidos ao castigo por escolha de Newton, que atendeu o Big Fone, encerrou-se antes do prazo final com a dramática desistência de Leo.

Um ano depois, ao ser reintroduzido no BBB, o famigerado Quarto Branco transformou-se bastante. No lugar de uma experiência de sadismo, lamentável, optou-se por uma espécie de spa, com restrição de banho. Angélica, Cacau e Serginho brincaram lá dentro, fazendo desafios sensuais um ao outro, dormiram bastante e foram alvo mais de piadas do que de preocupações dos demais confinados.

Michel, por exemplo, foi visto neste domingo observando: “O cabelo deles está diferente. Mais oleoso”, disse. “O Serginho não sai de debaixo do edredon para não mostrar o cabelo”, continuou. Até Bial brincou com o rapaz, que não desgruda do kit de maquiagem e recorre ao aparelho de alisar o cabelo até para dormir.

Os BBBólogos dentro da casa já aguardavam o aparecimento do Quarto Branco e não se surpreenderam nem um pouco com o desenrolar dos acontecimentos. O Big Boss, Boninho, até que foi criativo, ao dar ao público a possibilidade de imunizar um dos três castigados. Mas poderia ter sido mais ousado, dando aos três sobreviventes o poder, por exemplo, de indicar algum colega para o paredão. Está cada vez mais difícil surpreender os “heróis” de Bial.

Mauricio Stycer é repórter especial e crítico do UOL.

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