Big Brother Brasil 10Crítica

10/02/2010 - 00h28

Em sua pós-graduação no BBB, Marcelo Dourado reina

MAURICIO STYCER
Crítico do UOL
  • Reprodução

    A relação de amor e ódio entre Dourado e Dicesar ganhou destaque na edição e incomodou o lutador

“O que eu vim fazer nesta p...?”, perguntou Marcelo Dourado, no intervalo da edição do BBB, nesta terça-feira. Pedro Bial havia acabado de comentar com todos os confinados que o maquiador Dicesar parece estar apaixonado pelo lutador. “Vou sair daqui sem emprego, sem amigos e agora sem moral”, comentou Dourado. “Tô f...”, repetiu inúmeras vezes.

Antes de Bial provocar Dicesar e Dourado, Mr. Edição havia exibido um quadro com cenas engraçadas da relação de amor e ódio que o maquiador mantém com o lutador. Seria apenas uma piada, não tivesse Dourado reagido de forma tão vistosa.

Arrisco dizer que tenha sido uma reação calculada – e não vai aqui nenhuma crítica ao candidato. O BBB é um jogo! É visível o carisma de Dourado diante dos demais confinados, o fascínio que exerce sobre o público (teve apenas 12% dos 31 milhões de votos) e o domínio que tem da cena toda, na casa.

Dourado, único candidato no BBB que tem nome e sobrenome – o equivalente a um título de mestrado naquela casa – também "brilhou" ao dizer que “heterossexuais não pegam Aids”. Bial, gentil, classificou a frase como uma “batatada” e recomendou aos espectadores que consultassem um site com mais informações a respeito.

Lia (“Eu sei que cometi muitos erros e muitos acertos”) finalmente encontrou um homem capaz de encarar a sua assertividade. Serginho, quem diria, peitou a moça. “Você sempre quer falar as verdades!”, disse o garoto. “Você não gosta de ouvir”, completou, levando a dançarina a rápidas lágrimas.

Sem ter muito o que mostrar de Uilliam, cuja participação no programa ao longo de 28 dias foi das mais apagadas, Mr. Edição optou pelo humor em dia de paredão. O público foi bombardeado com cenas engraçadas e divertidas, num ritmo de comédia maluca – a melhor, de longe, a que mostrou Eliéser, na cozinha, interpretando “Como uma deusa” e ouvindo Dicesar implorar “não canta, bi(cha)”.

Angélica, “cada vez mais soltinha”, mereceu um bom destaque, também. Foi vista agarrando Cacau na espuma em busca de um beijo, e depois falando que a morena é mulher “para namorar”. Já Lia, explicou, serve para “dar uns pegas na boate”.

Vem diversão por aí...

 

Mauricio Stycer

Mauricio Stycer é repórter especial e crítico do UOL.

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