Cozzolina Mendes: Para o jogo virar, precisamos eliminar Aline

Cozzolina Mendes

Cozzolina Mendes

Especial para o UOL
  • Divulgação/TV Globo/Montagem UOL

    Aline, Amanda e Mariza disputam paredão nesta terça

    Aline, Amanda e Mariza disputam paredão nesta terça

Peço desculpas pelo sumiço, mas durante estes períodos de festa da carne e de programa curtinho em razão dos desfiles, me vi momentaneamente ausente. Admito que por culpa da marvada também, porque né, colunista de "BBB" também é filho(a) de Deus e merece uma farrinha. Mas, cá estamos de volta!

Sigo firme no meu propósito de que eliminemos #acefáline. "Big Brother" não é reality de namoro na TV. Se quisesse assistir a casal se beijando e se babando 24 horas por dia ia num balaião de DVDs e comprava toneladas daqueles filmecos de 9,90. Não entendo como alguém compra esse romance mais falso que nota de 3 reais. Hora de acordar meu povo! Vou fazer até um serviço de utilidade pública inserindo por aqui este vídeo explicativo pra quem ainda não pegou (atentem).
 
Alguns podem até chiar, argumentando que temos outro casal na casa. Mas sinceramente, não parece. O programa todo gira em torno de #Ferline, e isso tá extremamente enervante. Queremos novas tramas. Desestabilizar Fernando – afinal, se o tomam como favorito, qual é de fato seu jogo? Até agora não vi nada além do papinho mole e colegial da trama amorosa. Me pergunto, é isso mesmo que o Brasil quer comprar? A conversinha mole de um cara que entrou se dizendo um batalhador, um guerreiro das causas sociais, um defensor das classes periféricas, mas que na verdade concentra todos seus esforços num relacionamento de ocasião e/ou manipulando possíveis aliados? 
 
Amanda, #apanda. Pode não se mostrar a melhor pessoa do universo, mas também não está preocupada em ser, ou parecer. Mesmo com seus desvios psicoafetivos, é gente comum da lida diária, movimenta o programa com sua personalidade desequilibrada, não tem problemas em assumir suas fragilidades em rede nacional, enfim, taí, dando a cara a tapa pra quem quiser amar e odiar. Tem presença, uma personalidade – ainda que controversa – pra mostrar ao público. Ao contrário da emparedada que citamos anteriormente: fútil, rasa, que só concorda com tudo, se faz de vítima inocente, além de passar o dia lamentando o fato de ter nascido bonita demais. Sorte a dela, porque se dependesse do que sobra além da beleza, tava lascada.
 
E finalmente, temos Marizão, a coadjuvante. Sério, simpatizava muito com Mariza nas primeiras semanas de programa. Parecia uma tiazona legal, aquelas que te ensinam a fazer luz e sombra com giz de cera no colégio e te põe na cabeça a ilusão que de que você pode tornar-se um grande artista no futuro, sabe? Mas no decorrer da trama Mariza perdeu o prumo. Além de roncar feito um caminhão velho da Comlurb, se mostra altamente descompensada. Já ganhou carro, já ganhou seu 10 mirréis, já ficou imune, e ainda assim só vive de reclamar de comida e gritar, e pirar com tudo e todos ao seu redor. Pena que muito provavelmente os votos se concentrem em #acefaline e #apanda neste paredão. Num mundo ideal Mariza também já podia ir indo nessa.
 
Pra esse jogo virar, e sair do foco #Ferline, vocês já sabem em quem votar. Questões pessoais a parte, repito: precisamos de uma nova direção, uma reviravolta imediata que salve o "BBB15" do marasmo atual.
 

Cozzolina Mendes

Cozzolina Mendes coleciona pinguins de geladeira, ama suco de guaraná e é aficcionada por televisão. Foi editora do semanário Intervalo, e posteriormente seguiu como colunista de revistas como Amiga Tv Tudo, Conte Me Mais e Fofokando com as Estrelas.

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