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19/01/2011 - 00h30

"Pegaria o Bial. Ele é um tipão", diz Ariadna após deixar o BBB

Do UOL, no Rio

Ariadna, primeira eliminada do "Big Brother Brasil 11" admite que sentiu tesão por alguns homens que estavam confinados com ela. Rodrigão e Cristiano eram os seus preferidos. "O Cristiano mexeu comigo", disse ela em entrevista coletiva após sua eliminação. Mas do lado de fora do BBB, alguém além do ex-marido, Gabriel, também lhe interessava: Pedro Bial. "Pegaria o Bial. Ele é um tipão", avalia. Paixões à parte, uma reconciliação com ex não está descartada. "A gente tem uma relação de vai e volta. Quem sabe agora a gente volta?", pergunta.

Ariadna deixou o programa com 49 % dos votos -percentual grande já que se tratava de um paredão triplo. Apesar disso, ela acredita não ter sido vítima de preconceito. "Acho que o povo brasileiro é evoluído, tem uma cabeça muito aberta", justifica. Mas Ariadna se contradiz ao confessar que tem medo do que lhe espera fora da casa. "Vivi muito tempo no anonimato e tenho um pouco de medo do que está por vir. Mas eu sou guerreira, sempre fui forte", explica.

A decisão de não contar aos outros participantes que fez a cirurgia de mudança de sexo partiu da própria Ariadne. "Eu sempre disse que não contaria. Não houve imposição do Boninho", revela a ex-participante, se referindo ao diretor do "Big Brother Brasil".

Uma coisa é certa na cabeça da transexual: ela não vai voltar a fazer programas. "Não sei o que vou fazer daqui para frente. Se ganhasse o prêmio, abriria uma clínica de estética ou um salão. Não ganhei, mas não quero mais me prostituir", avisa.

Posar nua  faz parte dos planos de Ariadna. "Gostaria de fechar com a 'Playboy'. Meu ensaio seria no centro do Rio, na frente de todo mundo. Ou em uma cachoeira. Só não pensei ainda no cachê". Por enquanto, voltar para Realengo, na zona oeste do Rio de Janeiro, é o que faz parte da sua uma realidade: "Amo o meu bairro e não quero sair de lá".

Ariadna, que foi deportada da Itália para o Brasil, afirma que sua situação já está regular no país. "Um amigo meu, que eu confiava muito, pegou os meus documentos e os usou indevidamente. Mas isso já foi resolvido e eu posso voltar quando quiser", conta.

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