27/05/2009 - 01h20

14º Episódio - Desafio no Chile - Com Stephanie demitida, Karina e Marina fazem a final

da Redação Com uma decisão entre dois perfis bem diferentes na sala de reuniões, Justus optou por demitir a ansiosa Stephanie Paris e manter a conservadora Karina Ribeiro para fazer a final com Marina Erthal, vencedora da prova desta terça-feira (26/5).

Segundo Justus, o perfil ousado e, muitas vezes, precipitado de Stephanie a atrapalhou. Já Karina teve um começo muito bom no programa, mas nas últimas provas seu rendimento decaiu muito. Por ser conservadora e ter medo de arriscar, ela também acabou perdendo muitas oportunidades.

Nesta tarefa, cada participante teria sete dias para encontrar um meio de sair de Los Andes, a 100 km de Santiago, capital do Chile, e chegar a São Paulo o mais rápido possível. As três sairiam por conta própria e sem nenhum dinheiro, acompanhadas de um produtor do programa. A produção também arcou com noites em hotéis e as três refeições diárias de cada uma.

Marina não perdeu tempo e foi direto para a rodoviária tentar ir para a capital. Na mesma noite, chegou a Santiago e foi direto para o aeroporto ver se conseguia dinheiro suficiente para uma passagem aérea para São Paulo. Marina inventava histórias trágicas para justificar os pedidos e chegou a sentir um certo remorso, o que não a impediu de continuar.

Em pouco mais de um dia, a candidata conseguiu juntar o dinheiro e embarcar na viagem de volta, sendo a primeira a chegar. "Eu não comi direito e não dormi, mas valeu a pena", disse.

Ao chegar de volta ao hotel, Marina se torna a primeira finalista do programa. Justus se mostrou surpreso com a rapidez com que a candidata chegou; "Você quase chega junto comigo", comentou. "Eu queria ter entrado no seu voo, sentado ao seu lado no avião", respondeu Marina.

Stephanie e Karina pesquisaram preços na internet antes de sair. Já decidida a tentar voltar ao Brasil de ônibus, Stephanie conseguiu uma carona até a rodoviária de Los Andes e dinheiro para ir a Santiago. Ao chegar à rodoviária da capital, a participante recebe a proposta de um senhor que a ajudaria a ir para o Brasil, mas ela teria que viajar até Concepción, 500 km ao sul de Santiago. Stephanie topa, mas acaba não conseguindo a passagem para o Brasil.

Ela então consegue uma passagem para Buenos Aires e volta a Santiago para pegar o voo. Ao chegar a Buenos Aires, Stephanie leva cinco horas para juntar dinheiro suficiente para uma passagem. Após dois dias, ela chega ao hotel e se frustra ao ver que Marina já está lá.

Karina sai a pé para a rodoviária de Los Andes e acaba chegando tarde demais. Com isso, pega caronas em caminhões até Santiago. Ao chegar à rodoviária, ela consegue juntar dinheiro e, com algum desconto, compra uma passagem rodoviária para o Brasil.

A viagem de três dias parece interminável. Na chegada ao hotel, Karina vibra muito por ter feito a prova na metade do tempo estabelecido, mas fica muito frustrada ao saber que foi a última a chegar.

Na sala de reunião, Justus diz que o que importava era o primeiro lugar e que ali as duas estavam iguais. Ele apresenta o perfil empreendedor de cada uma: Karina é mais conservadora, como já tinha mostrado em outras provas. Stephanie se arrisca mais, mas chega a ser muito impulsiva e ansiosa, o que a faz correr riscos desnecessários.

Os conselheiros Cláudio Forner e Walter Longo criticaram as duas participantes, mostrando que sem um pouco de ousadia, um empreendedor pode acabar ficando para trás, mas correr riscos sem medir consequências também pode ser um tiro no pé.

"Karina, ao tomar a decisão de menor risco e optar pelo ônibus, você esqueceu do maior risco que poderia ter: acabou dando um prazo de três dias para as outras duas. Stephanie, você errou ao colocar todas as suas fichas em uma só pessoa. Foram decisões precipitadas", avaliou Forner.

"Stephanie, você agarrou a primeira oportunidade que apareceu, sem medir o que mais você poderia encontrar. Foi como jogar todo o seu dinheiro na loteria", disse Longo. Justus critica Karina: "Você quase perdeu ao entrar naquele ônibus. Se tivesse ficado, poderia juntar muito mais dinheiro e sair de avião", disse.

Os conselheiros indicaram candidatas diferentes para sair. Forner acha Karina conservadora demais. Longo preferiria demitir Stephanie por ser muito ansiosa e correr riscos desnecessários.

Na segunda parte da sala, Justus pede para que as duas façam uma lista com as palavras arrogância, obsessão, vaidade, ansiedade e inveja. Ele pede que cada uma liste quais destas características eram mais fortes em si mesmas e na candidata adversária. Stephanie acaba escrevendo a palavra "obsessão" de maneira incorreta, o que pesou na decisão de Justus

O apresentador acaba demitindo Stephanie. Em seguida, chama Marina para a sala e cumprimenta as duas finalistas. Ele anuncia alguns presentes que Marina e Karina ganharam dos patrocinadores, entre eles um computador, brincos, um celular e sete mil reais em compras numa loja de roupas, além de um jantar.

Stephanie sai do programa muito triste: "espero que elas saibam aproveitar, pois tiraram o meu sonho e o de muita gente que não conseguiu chegar lá. É muito frustrante", afirmou.

A final com Marina e Karina coloca uma batalha de perfis de trabalho bem diferentes. Marina é mais ousada, perfil semelhante ao de Stephanie, que foi acusada de ter se aproveitado da competência da colega de equipe. Já Karina tem o perfil mais conservador. Ela trabalhou bem em grupos grandes no começo do programa, mas nas provas finais esteve diversas vezes na sala de reunião.

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