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24/03/2009 - 20h12

Relembre as cinco edições anteriores do programa "Aprendiz"

Da Redação
A versão brasileira do programa "Aprendiz" estreou na Record em 1º de novembro de 2004. O reality, cujo formato foi criado pela Freemantle Media, foi a primeira incursão do empresário e publicitário Roberto Justus como apresentador de TV.

Atuando como um chefão menos rígido e mais conselheiro do que Donald Trump, que apresenta a versão original americana, Justus contratou no dia 23 de dezembro do mesmo ano a candidata Viviane Ventura como sua "aprendiz" por um salário de R$ 250 mil reais.

A contratação deu tão certo que Viviane trabalha até hoje para Roberto Justus e atuou inclusive como conselheira da terceira edição. O programa registrou 10 pontos de média e 16 pontos de pico de audiência, além de 16% de share (porcentagem dos televisores ligados).

Com o sucesso --sobretudo comercial-- da primeira edição, a Record repetiu a dose e em 23 de junho de 2005 estreou "Aprendiz 2". A segunda edição foi a que obteve melhor média de audiência entre as quatro já exibidas: 12 pontos. O programa atingiu 18% de share e 21 de pico.

Mas, desta vez, o vencedor do programa, Fábio Porcel, não mostrou a que veio. Porcel venceu Tatiana, uma candidata com melhores qualificações, mas que, devido ao seu autoritarismo, não conseguia agregar nem motivar as equipes. Porcel, no entanto, durante seu contrato de aprendiz, foi rebaixado de função e passou da gerência de novos negócios de uma das agências de Roberto Justus para o atendimento de contas. Ao fim de seu contrato, Porcel deixou as empresas de Justus.

A terceira edição do programa, que foi ao ar de 6 de agosto de a 29 de setembro de 2006, oferecia um prêmio ainda mais atraente: um contrato de um ano na sede da empresa de marketing direto Wunderman, em Nova York, com um salário anual de R$ 500 mil, o dobro dos anos anteriores.

O vencedor da edição foi Anselmo Martini, um tranquilo advogado que já havia vivido nos Estados Unidos. Na final, ele venceu Beatriz Queiroz, uma profissional competente, mas cuja personalidade estourada dificultava seu relacionamento com as pessoas. Apesar de não ter vencido o programa, Beatriz Queiroz foi contratada por Roberto Justus e hoje é supervisora de contas do Grupo Newcomm.

Nesta edição o programa registrou seu maior pico de audiência: 23 pontos. Na média, ficou abaixo de "Aprendiz 2" e atingiu 11 pontos. A situação mais inesperada e até engraçada foi a do candidato, que seria demitido, que decidiu "demitir" Roberto Justus de sua vida durante a sala de reunião.

O "Aprendiz 4" trouxe uma grande mudança no formato --inédita no mundo--: Roberto Justus se cansou de contratar "aprendizes" e foi em busca de um sócio. Além das competências profissionais do candidato, Justus passou a analisar a capacidade de empreendedorismo e liderança. Os candidatos deviam apresentar propostas de sociedade, analisadas pelo SEBRAE, para se inscreverem no programa.

O vencedor, Tiago Aguiar, foi premiado com R$ 1 milhão de reais, sendo R$ 500 mil em dinheiro e R$ 500 mil em cotas da sociedade com Roberto Justus. Tiago, que propôs o lançamento de lenços umedecidos para limpeza de carros, e a empresa Brainer, uma incubadora de novos negócios de Roberto Justus, constituiram a DWA, para desenvolver novos projetos.

A edição, que foi exibida de 6 de maio a 28 de junho de 2007, foi marcada por situações inusitadas. Um dos candidatos abandonou o programa. Ele não resistiu ao confinamento após o nascimento de seu primeiro filho. Em um episódio, o apresentador não conseguiu fazer sua escolha, deu uma chance aos candidatos e não demitiu ninguém. Em outra ocasião, o empresário demitiu dois concorrentes na mesma tarefa. O programa registrou 11 pontos de média, com pico de 20 pontos e participação de 23%.

O "Aprendiz 5" foi exibido de 6 de maio a 26 de junho de 2008 e deu continuidade ao formato de sócio, porém incrementou o prêmio, desta vez de R$ 1 milhão em dinheiro e mais R$1 milhão em cotas de sociedade com Roberto Justus. O vencedor foi o engenheiro Clodoaldo Araújo, considerado "simplório" e "excessivamente informal" por Justus, mas de perfil complementar ao do empresário. Diferente do segundo colocado, Henrique Sucasas, com quem Justus disse se identificar mais, mas que também entrou em conflito com quase todos os concorrentes, principalmente com as mulheres, que o acusaram de preconceito e machismo.

Na segunda tarefa da edição, os dois grupos burlaram as regras estabelecidas no dossiê, usando de "artifícios ilegais e espertezas", decepcionando o apresentador. "Nunca vi um grupo jogar de forma tão suja", disse Justus na época. Em outra tarefa que agradou ao público, ele levou seus aprendizes para um centro de treinamento do exército, mas ao final do castigo militar optou por não demitir ninguém. Até sua cadeira o empresário cedeu durante uma sala de reunião. Ele pediu que os candidatos apontassem os erros dos outros sentados de seu lugar, mas só um candidato aceitou: Danilo Bonfim, e por isso não foi demitido naquela tarefa.

Novamente um candidato não aguentou o confinamento e pediu para sair. Adriana Gaspar ficou muito emocionada na sala de reunião e, alegando saudade do filho, pediu que o empresário a demitisse, tendo o pedido atendido. Outra candidata também pediu demissão, mas por discordar da opinião de Roberto Justus. Sandra Sakuma quis questionar a decisão do empresário e também foi demitida.

A quinta edição garantiu um bom resultado de audiência, fechando com 12 pontos de média - empatada com a segunda edição - e 26% de share, o maior de todas as temporadas do programa. O episódio final atingiu a liderança de audiência com 16 pontos.

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