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01/09/2011 - 06h00

"Pelo bem da audiência do programa, estou torcendo para o Gui ficar", afirma João Kléber

FELIPE COLLINS FIGUEIREDO
NATALIA GUARATTO
Colaboração para o UOL

João Kléber, quarto eliminado de “A Fazenda 4”, continua acompanhando o reality da Record. O ex-peão afirmou que, apesar de desejar que o prêmio seja ganho por Joana Machado ou Dinei, torce para Gui Pádua continuar confinado na casa. “Pelo bem da audiência do programa eu estou torcendo para ele ficar, torci para que ele fosse fazendeiro essa semana”.

Em entrevista exclusiva para o UOL nesta quarta-feira (31), João Kléber opinou sobre os outros participantes do reality, disse que o público preferiu a baixaria, reiterou seu interesse por Joana Machado e analisou sua participação. “Foi um mês que pareceu 10 anos”.

UOL Televisão - Você acha que sua postura de “cavalheiro” decepcionou quem esperava polêmicas e baixaria?
João Kléber -
Pelo lado da briga, sim, mas na Fazenda eu fui o ser humano João. O reality mostra a realidade. O João Kléber apresentador de programa tem que vestir um personagem, tem que ter uma pegada sensacionalista. No reality eu entrei para ser o João que os meus amigos conhecem, um gentleman.

Na roça com Anna e Raquel

O público preferiu a baixaria ao João boa praça, apaixonado

UOL Televisão – Por que você acha que foi eliminado pelo público? A Roça era muito forte?
Kléber -
Era uma Roça bem dividida (João Kléber enfrentou Anna Markun e Raquel Pacheco). Eu não estava mais me envolvendo em polêmicas. A Anna bateu muito na tecla de que queria ir para o banquinho com Gui. Acho que o público preferiu a baixaria do que o João, boa praça, apaixonado.

UOL Televisão – Thiago e Dinei chegaram a dizer que você estava dando sinais de cansaço do confinamento. É verdade?
Kléber -
Cansaço não, mas pareceu que passou um mês em 10 anos. É muita briga e discussão. Acordar cedo todos os dias, cuidar das plantas, a Anna cantando aquela música “a verdade aparece” (de Danni Carlos) também enchia o saco. São coisinhas, mas é surreal o desgaste.

UOL Televisão – E o seu encantamento com a Joana Machado?
Kléber
- É impossível não se encantar com a Joana. Não só fisicamente, mas a pessoa dela. Se eu fico, eu ia ter uma conversa séria com a Joana na festa de sexta-feira. Ia chegar mais junto. Lógico, com todo respeito, mas ia ter uma conversa séria com ela. Na outra festa (João se declarou apaixonado pela personal trainer) eu abri meu coração, tive coragem. Eu tinha que fazer algo.

UOL Televisão – Para quem é sua torcida?
Kléber -
Pela Joana e pelo Dinei.

UOL Televisão – Tem alguém que você acha que não merece o prêmio?
Kléber –
Não.

UOL Televisão – Nem a Anna Markun?
Kléber –
Não. Não é das pessoas que eu mais gostei na casa. Ela faz muito dramalhão, fala demais, faz joguinho, mas não é uma má pessoa. Ela chamou o Gui para a Roça, pediu para ser votada e quando tomou os oito votos, saiu chorando. Eu também fiquei muito chateado com a Anna quando ela ouviu a nossa conversa na casa da árvore.

UOL Televisão – Nem o Gui Pádua?
Kléber –
Não, acho que ele joga muito bem. Pelo bem da audiência do programa estou torcendo para ele ficar, torci para que ele fosse fazendeiro. Otário é quem entra no jogo dele. Só fiquei chateado quando ele chamou a Joana de bêbada e não teve um homem para defendê-la. Não falo isso porque tenho interesse nela, é que o Gui pegou pesado. É estrategista, calculista. O cara é muito esperto.

Sobre Gui Pádua

Acho que ele joga muito bem. O cara é muito esperto. É estrategista, calculista. Otário é quem entra no jogo dele

UOL Televisão - Você foi criticado por outros participantes por ser bajulador e chegou a ser chamado de “vaselina”. Era uma estratégia para não ganhar votos?
Kléber -
Eu procurei conversar com todos, entender a história de vida de todos. O Dinei é ex-jogador de futebol, a Duda é boxeadora, a Valesca é do funk, queria saber mais sobre eles. É impossível ser vaselina, eu realmente admirava todos.

UOL Televisão – Você também foi acusado de fazer espetáculo nas discussões e encenar para as câmeras, isso aconteceu?
Kléber
– Não tem como. Você fala e tem câmeras o tempo todo e em todo lugar, mas não dá para falar direto para elas.

UOL Televisão – Você já encontrou fora do reality com a Renata Banhara, com quem você teve um desentendimento na casa? Vocês realmente eram amigos antes do confinamento?
Kléber
– Já encontrei com ela e o que aconteceu dentro da Fazenda foi dentro. Aqui fora é outra coisa. Desejo o bem para ela. Eu conhecia a Renata, ela era muito amiga da minha ex-mulher, mas lá dentro ela se desentendeu comigo, eu não fiz nada, ela me xingou na piscina e eu fiquei quieto. Eu só disse que ela ter pedido para Anna não votar no grupo dela era antiético e ela tomou como um xingamento. Lá eu percebi que tem pessoas que não sabem o que é português. Você fala “dirimir”, “Lusíadas”, “antiético” e é como você tivesse xingado todas as gerações de alguém.

UOL Televisão – Você teve alguma dificuldade em conviver com os participantes por ter mais experiência e ser uma das pessoas mais cultas do grupo?
Kléber
- Não tive, não. Tentei passar conhecimento para alguns, mas eles tomaram como desagradável. Uma vez eu estava contando a história de Churchill (Winston Churchill, ex-primeiro-ministro do Reino Unido) e eles começaram a fingir que estavam dormindo, roncando. Se eu fosse um artista e pudesse ouvir alguém me contando a história de Churchill eu pararia para ouvir, é cultura. Quando é sobre sacanagem todo mundo pergunta. Mas eu me enturmei, falei de sacanagem, fui perguntar de sexo para a Raquel.

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Participantes

  • Anna Markun
  • Compadre Washington
  • Dani Bolina
  • Dinei
  • Duda Yankovich
  • François Teles
  • Gui Pádua
  • Joana Machado
  • João Kléber
  • Marlon
  • Monique Evans
  • Raquel Pacheco
  • Renata Banhara
  • Taciane Ribeiro
  • Thiago Gagliasso
  • Valesca Popozuda
Hospedagem: UOL Host