Depois de brigar com quase todos os participantes do reality, Gui Pádua enfrenta Monique Evans na roça desta quinta-feira
Pense numa lista dos melhores personagens que já passaram pela “Fazenda”. Por “melhores”, leve em consideração aqueles participantes que criaram as situações mais imprevistas, surpreendentes e divertidas do programa.
Na minha lista havia apenas dois nomes, o dos atores Theo Becker e Igor Cotrim. Entrando na reta final desta quarta edição, já considero a inclusão de um terceiro participante: o paraquedista Gui Pádua.
Trata-se de uma escolha que conta com a aprovação de Monique Evans, sua oponente na roça desta semana: “É o maior jogador que eu vi na vida”, disse ela.
Ao votar em Gui no domingo (11), Monique justificou: “Eu queria parabenizar essa pessoa por sua inteligência, até parece filme. Você merece ganhar o jogo, porque você consegue que todo mundo esqueça o que você fez e não vote em você. Como telespectadora eu fico fascinada com o seu jogo, mas ao mesmo tempo eu ainda acredito em final feliz. Por isso eu voto em você”.
Eliminado ou não nesta quinta-feira, Gui já pode se considerar um vencedor, como gosta de dizer Britto Jr. aos derrotados de cada semana. Ao entrar na “Fazenda”, o paraquedista era um nome conhecido por poucos, depois de uma participação fugaz em “Legendários” e num programa de ação no SporTV. Ao sair, será uma celebridade.
Estudioso de reality show, Gui apostou na tática agressiva de criar antagonismos. Creio que falou mal, em um ou outro momento, de todos os participantes. Brigou com vários. Disse barbaridades sobre Joana Machado, Anna Markun, Raquel Pacheco, Monique Evans, Dinei e Thiago Gagliasso.
Não houve uma semana em que não tenha sido protagonista do jogo. Mesmo se não discutisse, provocasse intrigas ou partisse para a briga, já chamaria a atenção pelo cabelo que usou no programa.
Por que alguém pinta o cabelo de verde? Mesmo uma pessoa formada em psicologia de botequim, como eu, sabe que Gui Pádua sofre do desejo irrefreável de aparecer. Foi brilhante, como poucos, na perseguição e realização deste objetivo.
Mauricio Stycer é repórter especial e crítico do UOL
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